A distância transaccional define a qualidade da relação professor aluno, ou seja, se o professor estabelece diálogo com os alunos, isso aproxima-os, logo diminui a distância direccional. Se pelo contrário, a transmissão de conhecimentos é excessivamente estruturada, existe afastamento do professor aluno, logo aumenta a distância transaccional.
Em qualquer tipo de ensino a distância transaccional varia com a organização do curso, a liberdade de interacção do aluno, a distância emocional que existe entre professores e alunos, a falta de discussão/participação nas aulas são factores que influenciam a distância transaccional. A autonomia do estudante, é defendida por Moore e Kearsley (1996) como um terceiro factor, que interagindo com o diálogo e a estrutura formam um modelo útil para a compreensão do papel de aprendiz na educação a distância. Esta autonomia do estudante poderia ser vista como o nível de controlo do estudante sobre o planeamento, execução e evolução do seu trabalho.
A evolução tecnológica tem um papel fundamental no "combate" à distância transaccional, pois permite a interacção rápida e eficaz entre professores alunos e até mesmo entre os estudantes.
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